segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cordéis de vida





A gente demora a se dar conta
São tantas vontades, tantos projetos
Não faltam ideais
Ás vezes acerto, por vez por perto
Me envolvo demais

Tão fraco que sou, me faço de forte
Me vendo melhor do que sou afinal

Confuso, franzino, meu grito impressiona
Não fosse o ser meu, até eu renderia
No fundo sou só um mais um conto ou um sonho
Mais vulnerável do que me pretendo

Fere não ser o que pensam que sou
Não ser o que querem que eu seja é pesado
Convivo com a angústia de ser quem eu sou
Inda assim é melhor que a vida de gado

Melhor seguir descobrindo ao andar
Que há placas que indicam que a dor é precisa
Cuidado, tensão e alegria
Cheguei ao final de outro dia e então me dou conta...
O Nome está aqui, sempre esteve
Comigo Ele fica e com Ele estou bem.

2 comentários:

Sergio Filho disse...

É meu amigo, ser sendo o que se "É", tb é comparado a ser um dispositivo criado pra servir a expectativa de "seus criadores", que dando "defeito" - passando a não ser mais um bloco no muro, mas indivíduo vivo e pensante - sofre as dores do desprezo de "seus criadores" que o tratam como sucata.

"Ser mais eu...ser mais semelhante a Ele".

Abço

Eric Jóia disse...

Antes sucata pra eles que sucata pra Ele, afinal, sou o que sou por cauda dEle, O Nome.

Pra Ele, por Ele, com Ele, nEle e pra deleite dEle... é assim que sou eu e com vc disse, cada vez mais semenlhante a Ele.

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